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No início de 2019 os meios de pagamento viveram uma grande transformação com uma série de inovações, dentre elas a aproximação, que funciona com o cartão físico, ou com o uso de um app em smartphones.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, houve um crescimento de 330% na utilização desses meios de pagamento em apenas um ano.

Um dos golpes mais aplicados é o que se aproveita do grande fluxo de pessoas em estações de trens e terminais de ônibus, onde o fraudador precisa apenas “pescar” um cartão que esteja posicionado em bolsos laterais e aproximar sua máquina de cartões para fazer uma cobrança.

E os consumidores que vem caindo nesse tipo de golpe, relatam que quando recorrem às instituições financeiras, eles recebem a resposta de que “elas não fazem estorno de compras realizadas nessa modalidade de aproximação”.

No primeiro semestre de 2021, o percentual de suspeitas de tentativas de fraude originadas no Brasil contra empresas de serviços financeiros cresceu 612%, segundo a empresa TransUnion.

Para evitar que golpistas furtem e usem os cartões de terceiros, foi estabelecido que os pagamentos por aproximação devem ter um limite de transação de até 50 reais, podendo mudar de acordo com cada banco. Porém, no final de 2020, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, a Abecs, aumentou o limite para 200 reais.

Apesar dos relatos dos consumidores, a Abecs informou, em nota à imprensa, que não há entre os bancos brasileiros qualquer registro de aumento do número de reclamações ou casos de fraude envolvendo a modalidade de pagamento por aproximação com cartão.

Fonte: Olhar Digital

Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).