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A Elbit Systems of America, que é a filial americana de uma empresa de defesa israelense, Elbit, confirmou que sua rede foi alvo de cibercriminosos no início de junho de 2022. Consequentemente, os dados pessoais de seus funcionários foram roubados.

A empresa com sede no Texas não compartilhou muitos detalhes sobre a violação de dados, mas revelou que o ataque interrompeu suas ‘operações cibernéticas’.

Detalhes do incidente

De acordo com a notificação de violação emitida pelo escritório do procurador-geral do Maine, o braço americano da rede da Elbit sofreu uma violação de dados. Cerca de 369 funcionários da Elbit Systems tiveram suas informações roubadas pelos invasores.

De acordo com a empresa, os dados expostos incluem nomes de funcionários, datas de nascimento, endereços, etnia, informações de depósito direto e números de previdência social. O porta-voz da empresa nos Estados Unidos e qualquer representante de sua organização-mãe em Israel ainda não comentaram o incidente.

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Quem é o atacante?

De acordo com a Elbit Systems of America, a investigação ainda está em andamento. No momento, é difícil atribuir esse ataque a um hacker específico, gangue de crimes cibernéticos ou estado-nação. A empresa também não tem certeza sobre o objetivo por trás desse ataque.

Sobre a Elbit

Para sua informação, a Elbit Systems é uma empresa de eletrônica e tecnologia de defesa. Ela constrói principalmente drones aéreos não tripulados, coleta de inteligência, espionagem e sistemas relacionados à vigilância para governos e militares, sistemas de guerra eletrônica e equipamentos semelhantes e os vende em todo o mundo.

A empresa também cria software de vigilância. Adquiriu a unidade cibernética e de inteligência da Nice Systems em 2015 por US$ 160 milhões e a renomeou como Cyberbit.

Conforme observado pelo TechCrunch, a pesquisa do Citizen Lab, de vigilância da internet, descobriu que o spyware comercial da Cyberbit foi usado para atividades de espionagem contra dissidentes etíopes nos EUA e no Reino Unido.

Esse spyware pode roubar dados privados dos usuários do dispositivo de destino, incluindo senhas, capturas de tela e e-mails. No entanto, também se suspeita que o próprio governo etíope ordenou a atividade de espionagem.

 

Fonte: HACKREAD


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