O Parlamento Europeu sofreu um ataque cibernético que começou pouco depois de declarar a Rússia como um estado patrocinador do terrorismo.
O Parlamento aprovou na quarta-feira uma resolução que detalha a invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia, avalia as definições internacionais de terrorismo e – em nove páginas e 4.250 palavras – conclui que a Rússia é um Estado patrocinador do terrorismo.
Não muito tempo depois que a resolução foi aprovada, aconteceu o seguinte:
?The availability of @Europarl_EN website is currently impacted from outside due to high levels of external network traffic.
This traffic is related to a DDOS attack (Distributed Denial of Service) event.
EP teams are working to resolve this issue as quickly as possible.— Jaume Duch (@jduch) November 23, 2022
A presidente do Parlamento, Roberta Metsola, explicou o incidente da seguinte forma:
The @Europarl_EN is under a sophisticated cyberattack. A pro-Kremlin group has claimed responsibility.
Our IT experts are pushing back against it & protecting our systems.
This, after we proclaimed Russia as a State-sponsor of terrorism.
My response: #SlavaUkraini
— Roberta Metsola (@EP_President) November 23, 2022
O ataque parece ter tornado parte do site do Parlamento inoperante e impossibilitado o acesso por algumas horas.
Um grupo pró-russo chamado KILLNET parece ter reivindicado a responsabilidade pelo ataque neste post ligeiramente NSFW do Telegram.
KILLNET é uma fonte plausível do ataque. É conhecido por ter usado ataques DDoS em sites do governo – incluindo a tentativa de eliminar sites do governo dos EUA no início deste mês.
Seja qual for a fonte, a equipe de TI resolveu tudo. O site do Parlamento está mais uma vez disponível para o mundo – e a invasão ilegal da Ucrânia e as atrocidades que a acompanham continuam.
Fonte: The Register
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