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Por Jeferson D’Addario

Na atual era de incerteza e volatilidade, a resiliência dos negócios é crucial para a sustentabilidade e competitividade das empresas. As organizações enfrentam diversos riscos, como desastres naturais e ciberataques, que podem comprometer suas operações. Portanto, integrar proteção de ativos, seguros e continuidade de negócios é essencial para promover a resiliência.

Adotar uma abordagem abrangente e proativa na gestão de riscos protege os ativos, garante operações ininterruptas e fortalece a capacidade de adaptação em um ambiente dinâmico. As tendências de mercado reforçam a importância dessa abordagem, destacando a necessidade de uma governança robusta de riscos como pilar central da estratégia empresarial moderna.

Seguros como Ferramenta Estratégica

Os seguros permitem que as empresas transfiram parte do ônus financeiro de eventos adversos para seguradoras. Escolher coberturas adequadas é uma decisão estratégica que deve considerar os riscos específicos enfrentados e a tolerância ao risco da empresa. Políticas de seguro abrangentes podem cobrir eventualidades como danos materiais, interrupção de negócios e responsabilidade civil, proporcionando proteção financeira em tempos de crise.

Continuidade de Negócios

A continuidade de negócios é a capacidade de uma organização de manter suas operações essenciais durante e após uma interrupção significativa. Isso envolve a elaboração de planos de resposta a crises, com ações para mitigar os impactos de eventos disruptivos. Esses planos devem cobrir cenários diversos, desde desastres naturais até falhas de infraestrutura e ataques cibernéticos, garantindo preparação para qualquer eventualidade.

Uma pesquisa de 2024 do Instituto de Pesquisa e Gestão de Risco revelou que cerca de 70% das empresas enfrentam pelo menos um incidente a cada cinco anos. Muitos desses incidentes poderiam ser evitados ou gerenciados de forma eficaz com um plano de continuidade de negócios adequado.

Investimento em Resiliência

Investir em resiliência vai além da prevenção de riscos; envolve preparar a empresa para responder eficazmente a incidentes e crises. Uma abordagem proativa para entender e gerenciar riscos permite que as organizações tomem decisões mais informadas e resilientes. Um plano sólido de continuidade de negócios deve incluir:

  1. Estrutura TOP DOWN: Envolvimento dos líderes na estruturação do tema na organização.
  2. Diagnósticos rápidos: Identificação de ameaças, riscos e impactos potenciais ao negócio.
  3. Estratégias de continuidade e resiliência: Foco nas partes críticas do negócio, conforme o apetite de risco.
  4. Estratégias de comunicação e educação: Garantia de que todos na organização saibam como agir em emergências, incidentes e crises.
  5. Planos de emergência e segurança: Procedimentos claros para a segurança dos funcionários e testes para condicionamento.
  6. Proteção e recuperação de tecnologias críticas: Incluindo fornecedores e seguros cibernéticos.
  7. Backup de dados e redundância de sistemas: Garantia de continuidade das operações mesmo em falhas.
  8. Treinamentos regulares: Simulações e treinamentos frequentes para preparar os funcionários.

Com o aumento da digitalização, a proteção contra riscos cibernéticos tornou-se uma prioridade, exigindo uma governança robusta para proteger dados e sistemas. Portanto, é essencial que as empresas mantenham uma conformidade rigorosa e adaptem suas estratégias de proteção e continuidade de negócios.

Jeferson D’Addario é CEO do Grupo DARYUS, professor coordenador do MBA de Gestão e Tecnologia em Segurança da Informação (GTSI) e do MBA em Gestão de Risco e Continuidade de Negócios (GRCN) do Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP). Ele é consultor sênior em Continuidade de Negócios e Gestão de Riscos há mais de 20 anos.


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