blank

blank

Em 2023, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está realizando seu exercício cibernético anual, chamado Locked Shields, com a participação de 38 países. O evento, organizado pelo Centro de Excelência em Defesa Cibernética Cooperativa da OTAN, com sede na Estônia, tem como objetivo melhorar a prontidão e colaboração em segurança cibernética entre os membros da aliança e seus parceiros.

O exercício Locked Shields

O Locked Shields é um exercício cibernético em larga escala, que envolve especialistas em segurança cibernética, militares e civis, de vários países. O exercício simula ataques cibernéticos em infraestruturas críticas e sistemas de informação, com o objetivo de testar e avaliar a capacidade dos países participantes em detectar, prevenir e responder a essas ameaças.

A importância do exercício

O Locked Shields é considerado um dos maiores e mais complexos exercícios cibernéticos do mundo, e sua realização anual demonstra a crescente preocupação com as ameaças cibernéticas e a necessidade de aprimorar a cooperação entre os países. O exercício permite que os participantes compartilhem conhecimentos, melhores práticas e experiências, fortalecendo a capacidade coletiva de lidar com incidentes cibernéticos.

A participação dos países

A edição de 2023 do Locked Shields conta com a participação de 38 países, incluindo os membros da OTAN e outros parceiros internacionais. A participação diversificada de países reforça a importância da colaboração internacional na área de segurança cibernética, uma vez que as ameaças cibernéticas não conhecem fronteiras e podem afetar qualquer país, independentemente de sua localização geográfica ou nível de desenvolvimento tecnológico.

Conclusão

O exercício cibernético Locked Shields da OTAN em 2023 destaca a crescente preocupação global com a segurança cibernética e a necessidade de fortalecer a cooperação entre os países para enfrentar essas ameaças. Através de eventos como este, os países participantes podem aprimorar suas habilidades e capacidades, trabalhando juntos para construir um ambiente cibernético mais seguro e resiliente para todos.


Descubra mais sobre DCiber

Assine para receber os posts mais recentes por e-mail.

Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).