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No universo da segurança da informação, é importante dar atenção às tendências. A inteligência de ameaças cibernéticas visa a aplicar uma concepção computacional de entendimento para reforçar a proteção e auxiliar na gestão da marca diante dos possíveis ataques. A gestão de risco faz as empresas se tornarem mais preditivas e conseguindo gerenciar com maior precisão as ameaças envolvidas em cada atividade, sendo possível controlar as ameças antes de cada decisão. As empresas estão cada vez mais preocupadas com os ataques cibernéticos. Com o número crescente de violações de dados presente nas notícias.

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O que é inteligência contra ameaças cibernéticas?

A inteligência de ameaças cibernéticas é a capacidade de analisar dados diversos em grandes bases, e extrair insights relevantes para a proteção contra crimes virtuais. Ou seja, é uma forma de preparar melhor uma empresa ou uma organização contra possíveis ataques do mundo cibernético, com alertas de risco, predição, monitoramento e outras ações. Para isso, o conceito parte da definição de inteligência na ciência da computação. Isto é, o raciocínio que automatiza a construção de ideias a partir da identificação de padrões e tendências em uma grande quantidade de dados. O objetivo é embasar as aplicações com fatos e obter conclusões deles.

A inteligência trabalha também, com um fator probabilístico, consegue estabelecer previsões com base em um valor de probabilidade. O que indica se o risco é alto ou não de algo vir a acontecer, por exemplo. No contexto de gestão de riscos, essas informações de entrada podem ser registros de crimes que já ocorreram. O processamento deles pode gerar uma estimativa com base em probabilidade acerca de possíveis perigos e problemas futuros.

A inteligência de ameaças pode identificar e analisar as ameaças cibernéticas direcionadas à sua empresa. A palavra-chave é “analisar”. A inteligência de ameaças filtra as enormes pilhas de dados. Ela as examina contextualmente para identificar problemas reais e implementar soluções específicas para o problema encontrado. Muitas vezes, a definição de inteligência de ameaças é simplificada ou confundida com outros termos da cibersegurança. A confusão mais comum é entre “dados sobre ameaças” e “inteligência de ameaças”.  O momento em que os especialistas e as ferramentas sofisticadas leem as ameaças e as analisam. Em seguida, aplicam os conhecimentos anteriores para saber se uma ameaça é real.

Relação com a inteligência artificial

Nesse sentido, inteligência de ameaças é um termo que se relaciona diretamente com a inteligência artificial (inclusive, a utiliza como um meio para seus fins). Também podemos traçar paralelos com uma gestão baseada em indicadores que ajudam a monitorar a proteção de dados, de modo a gerar visibilidade para os líderes responsáveis.

A inteligência de ameaças passa, geralmente, por um processo comum, que podemos dividir em etapas-chave. Uma delas é o momento de fazer uma pergunta. Nesse instante, os profissionais devem iniciar com algumas hipóteses e elementos que querem aprofundar e descobrir melhor com a ajuda dos dados.

Em seguida, sucede-se a coleta de dados. Nessa fase, o ideal é buscar dados de diversas fontes e agregá-los para uma análise mais rica e completa. Quanto mais dados e mais fontes, melhor será essa conclusão do sistema. Nessas bases, existem dados de ataques históricos, listas de IPs maliciosos, dados de domínios em blacklists e outros.

Depois, temos a etapa de processamento e análise, que visam a transformar os dados em formatos estruturados para processar com algoritmos inteligentes e extrair, de fato, informações úteis deles. Posteriormente, a equipe responsável deve se encarregar de compartilhar o que foi encontrado e gerar feedbacks para outros profissionais.

Por que a inteligência de ameaças é tão importante

A inteligência de ameaças é uma parte crucial de qualquer ecossistema de cibersegurança. Um programa de inteligência de ameaças, às vezes chamado de CTI, pode:

  • Evitar a perda de dados

Com um programa de CTI bem estruturado em vigor, sua empresa pode identificar ameaças cibernéticas e impedir que as violações de dados divulguem informações confidenciais.

  • Dar orientações sobre medidas de segurança

Ao identificar e analisar ameaças, a CTI identifica padrões utilizados pelos hackers e ajuda as empresas a implementar medidas de segurança para se proteger de ataques futuros.

  • Informar outras pessoas

Os hackers estão cada vez mais inteligentes. Para acompanhá-los, os especialistas em cibersegurança compartilham as táticas que observam com a comunidade de TI para criar uma base de conhecimento coletiva para combater os crimes cibernéticos.

O estado da inteligência de ameaças

Muitas empresas já contam com a CTI, o que é ótimo. Pesquisas mostram que apenas 5,9% das empresas não têm CTI; no entanto, muitas sentem que seu sistema deixa a desejar. 40,5% das empresas afirmam que seu programa de CTI está “em desenvolvimento”.

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Por que usar a inteligência de ameaças cibernéticas?

A inteligência de ameaças cibernéticas é poderosa para as empresas, pois gera diversos benefícios interessantes que viabilizam a sustentabilidade dos negócios. Um deles é a melhor gestão dos dados internos, o que é resultado de um cuidado maior, que evita perdas e negligências com esses dados.

A capacidade preditiva dessa inteligência favorece essa segurança maior dos ativos informacionais, tanto de colaboradores e parceiros quanto de clientes. Assim, é possível eliminar os custos decorrentes de problemas de proteção e de ataques cibernéticos. Ou seja, a companhia se torna capaz de prevenir os gastos excedentes que caracterizam as ações corretivas e emergenciais para recuperação de sistemas.

Como ela pode ajudar a empresa?

Nesta seção do texto, vamos examinar as possíveis aplicações da ideia de inteligência no controle e prevenção de riscos cibernéticos. Esse conceito é utilizado para estudar incidentes já ocorridos, de modo a descobrir e identificar as motivações e a contextualização que envolve seus modos de operação.

A empresa consegue saber exatamente quais são as ameaças que enfrenta, e desenvolver medidas efetivas de precaução. Também é possível estruturar maneiras de responder melhor a incidentes em tempo real, como uma forma de proteger a empresa e seus dados.

A capacidade de analisar dados históricos ajuda na construção desses métodos de contingência, inclusive. Outro uso importante é a avaliação de vulnerabilidades, que estabelece diagnósticos precisos para entender como a companhia está exposta a esses riscos.

Podemos mencionar a avaliação dos perigos de acordo com seus graus de impacto e a prevenção de fraudes. Esse controle permite que a organização elimine possibilidades de corrupção e crimes em transações, por exemplo, com uma visão preditiva.

É fundamental destacar que, apesar da automação massiva nessas funções mencionadas acima, a participação humana continua muito relevante. Afinal, as pessoas trabalham em cooperação com as aplicações, fornecendo um pouco de sua expertise.

A inteligência de ameaças cibernéticas é um conceito muito importante para os tempos modernos e para a revolução atual da segurança da informação. Com essa noção de inteligência baseada em dados, as empresas são capazes de se preparar para intervir em situações de crise, para mitigar os riscos e para tomar melhores decisões, sem medo de arriscar.

O que procurar em um programa de inteligência de ameaças

O gerenciamento de ameaças exige uma visão de 360 graus de seus ativos. Você precisa de um programa que monitore atividades, identifique problemas e ofereça os dados de que você precisa para tomar decisões criteriosas a fim de proteger sua empresa.

Veja o que você deve buscar em um programa de CTI:

  • Gerenciamento personalizado de ameaças

Você precisa de uma empresa que acesse seu sistema, identifique pontos fracos, sugira proteções e o monitore 24/7. Muitos sistemas de cibersegurança alegam fazer isso, mas você deve procurar uma empresa disposta a personalizar uma solução para as suas necessidades. A cibersegurança não é uma solução única para todas as situações; portanto, não se contente com uma empresa que oferece apenas isso.

  • Feeds de dados de ameaças

Você precisa de um feed atualizado em tempo real com listas negras de sites e agentes maliciosos para ficar de olho nos possíveis problemas.

  • Acesso às investigações

Você precisa de uma empresa que dê acesso às investigações mais recentes que mostram como os hackers entram, o que eles querem e como conseguem isso. Com essas informações, as empresas podem tomar decisões mais criteriosas.

  • Soluções reais

Um programa de CTI deve ajudar sua empresa a identificar ataques e resolver o problema. Ponto final. O programa deve ser abrangente. Você não quer um programa que consegue identificar possíveis problemas, mas não oferece soluções, por exemplo.

A inteligência de ameaças está se tornando rapidamente um elemento obrigatório para empresas de todos os portes. Para proteger a sua empresa, entre em contato com uma empresa capaz de ajudar a descobrir problemas e apresentar contramedidas para qualquer ameaça.

Fonte: Clear Sale e Kaspersky


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