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Em um mundo onde a digitalização permeia todos os aspectos de nossas vidas, a segurança da informação tornou-se uma prioridade inegável. Nisso, a segurança distribuída, marcada pela descentralização de dados e processos, surge como uma estratégia vital para combater as ameaças cibernéticas, em constante evolução.

Com a ascensão da Internet das Coisas (IoT), a proliferação de dispositivos conectados e o aumento da complexidade dos sistemas de informação, o terreno de atuação para os ciberataques também apresenta expansão, bem como um aprimoramento constante e, às vezes, mais rápido que a velocidade das melhorias em segurança. Neste contexto, a segurança distribuída se destaca por sua capacidade de oferecer uma defesa robusta e adaptativa, diluindo os riscos associados aos sistemas centralizados, modo mais comum dos modelos atuais.

De acordo com Luiz Madeira, CEO da GWCloud, “A segurança distribuída se baseia na ideia de descentralizar a estrutura de segurança, eliminando pontos únicos de falha e aumentando a força do sistema contra ataques. Ao distribuir os recursos de segurança e as responsabilidades de defesa por vários nós, ou entidades, cria-se um ambiente mais resiliente às ameaças emergentes”.

Hoje em dia, existem formas já conhecidas de se valer da segurança distribuída em sistemas e empresas. Dentre elas, pode-se destacar:

  • Blockchain – exemplo proeminente de segurança distribuída. Ela permite a criação de registros imutáveis e transparentes de transações. Cada bloco de informação é verificado e protegido criptograficamente, garantindo a integridade dos dados.
  • Redes Descentralizadas – proporcionam anonimato e privacidade, utilizando nós distribuídos globalmente para rotear e criptografar o tráfego de internet, tornando os usuários menos vulneráveis a vigilância e ataques.
  • Interoperabilidade – essa prática corresponde à incorporação de sistemas de segurança distribuída requeridos para a integração com arquiteturas existentes. Ela exige soluções inovadoras para garantir compatibilidades e funcionalidades eficientes.
  • Governança – apresentando desafios nesse aspecto, uma vez que a distribuição de responsabilidades e autoridade pode complicar a gestão e a tomada de decisões, uma estrutura forte deve ser montada para garantir segurança em todos os aspectos de uma empresa, inclusive no ambiente “offline”.

Nesse novo mundo, uma das ferramentas que ajudam aos atacantes, mas também os sistemas de segurança, é a inteligência artificial (IA). Ela é crucial para a melhoria da eficácia na segurança distribuída, podendo automatizar a detecção e a resposta a ameaças, além de adaptar-se às mudanças no ambiente de segurança.

Para Madeira, “A segurança distribuída é uma resposta essencial às complexidades e vulnerabilidades inerentes aos sistemas centralizados. Na era da hiperconexão, ela não é apenas uma opção, mas uma necessidade imperativa para garantir um futuro digital seguro e resiliente”.

Além disso, para as empresas, em um país que registrou 103 bilhões de ataques cibernéticos em 2022, enquanto esses desafios persistirem, o investimento em inovação, pesquisa e desenvolvimento contínuo serão vitais para capitalizar as oportunidades que essa abordagem tem a oferecer.


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