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O golpe do falso emprego tem sido aplicado por criminosos no WhatsApp, visando roubar dados pessoais das vítimas e utilizá-los em fraudes, como clonagem de cartão e abertura de contas bancárias. De acordo com o especialista Luciéliton Mundim, os golpistas usam diversas estratégias, como solicitar dinheiro para segurar a vaga ou vender apostilas para participação em processos seletivos. A oferta de emprego via mensagem é uma prática incomum de empresas verdadeiras e, caso o interessado seja abordado dessa forma, é necessário verificar a veracidade nos canais oficiais da empresa mencionada e buscar pelo nome do recrutador.

Para se proteger das páginas falsas, é importante verificar a URL (endereço dos sites) e nunca inserir informações pessoais ou números de cartão de crédito em sites desconhecidos ou duvidosos. Mundim ressaltou que o cadeado na URL não garante segurança, pois apenas indica que os dados estão sendo trafegados de forma criptografada. Além disso, é fundamental não ceder no primeiro contato, evitando assim cair nas armadilhas dos golpistas ou ter seus dados vendidos no mercado clandestino da darkweb.

O especialista aconselha desconfiar sempre de ofertas muito fora da realidade e não clicar em links enviados por pessoas desconhecidas. Ao seguir essas precauções, é possível evitar ser vítima deste tipo de golpe e proteger suas informações pessoais de criminosos.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).