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Os hospitais e pontos de atendimento de saúde são as novas vítimas de ataques de ransomware, com os criminosos bloqueando as máquinas dos pacientes até receberem um resgate. Uma pesquisa da empresa de segurança Censinet mostra que, das empresas que sofreram ataques, 20% acreditam que mais pacientes morreram por conta das invasões.

A pesquisa, que tem como foco os ataques realizados nos Estados Unidos, ouviu profissionais em 600 instituições. Segundo a pesquisa, um número preocupante é que 40% das instituições entrevistadas foram atacadas. Além disso, quase 70% afirmaram que os ataques levaram a atrasos nos testes e em dar alta a pacientes.

Em entrevista ao The Verge, o CEO da Censinet, Ed Gaudet, disse que o impacto do ransomware no atendimento ao paciente já é grande o suficiente para ser inegável. “Não devemos ter medo de olhar para esses dados e continuar insistindo nessa questão. Temos que tentar resolver o problema. Mesmo que seja apenas um por cento ou meio por cento”, completa.

No geral, mais da metade dos grupos de saúde que responderam à pesquisa disseram que não estavam confiantes de que suas organizações poderiam lidar com os riscos de ataques de ransomware. Para Gaudet, a indústria médica ainda é relutante em considerar o impacto dos ciberataques pelo medo de manchar sua reputação.

Fonte: Isto É


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).