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O departamento de tecnologia da informação da Comissão Europeia emitiu um comunicado na quinta-feira (23/02), solicitando a todos os funcionários do órgão que desinstalem o aplicativo TikTok de seus telefones corporativos e de seus aparelhos pessoais que utilizem aplicativos corporativos. A decisão foi tomada devido a preocupações com a privacidade de dados e cibersegurança.

O prazo para desinstalação do aplicativo chinês é até 15 de março. O comissário da UE para Mercados Internos, Thierry Breton, afirmou que a medida foi tomada para proteger os funcionários e que já havia conversado com o diretor executivo do TikTok, Shou Zi Chew, sobre as preocupações com a privacidade de dados.

Em resposta, a empresa chinesa afirmou que a decisão é baseada em concepções falsas sobre sua plataforma e que está desapontada com a proibição.

Nos Estados Unidos, o TikTok é alvo de pressão para banimento total devido às suas conexões com Pequim. Em novembro de 2022, a empresa admitiu ser possível acessar dados pessoais de usuários em todo o mundo a partir de sua sede na China, e mais tarde reconheceu que funcionários da ByteDance acessaram dados da plataforma para rastrear jornalistas. A empresa nega qualquer controle do governo chinês sobre ela ou acesso a dados.

Enquanto isso, na Alemanha, o encarregado de Proteção de Dados, Ulrich Kelber, pediu que o governo suspendesse a operação de sua presença no Facebook por questões de proteção de dados.

Com a crescente preocupação com a privacidade de dados e cibersegurança, é possível que outras instituições e países adotem medidas semelhantes em relação a aplicativos como o TikTok e outras plataformas de mídia social.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).