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O avanço das tecnologias de inteligência artificial, como o ChatGPT, tem revolucionado a forma como as pessoas interagem e obtêm informações na internet. Esses assistentes virtuais fornecem respostas diretas às perguntas dos usuários, o que pode colocar em risco o modelo de negócios baseado em anúncios de gigantes como o Google.

O ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, é um exemplo de assistente virtual que tem ganhado popularidade graças à sua capacidade de fornecer informações precisas e relevantes de forma rápida e eficiente. No entanto, esse tipo de tecnologia pode afetar negativamente a receita de publicidade do Google, já que os usuários podem optar por buscar informações diretamente nos assistentes virtuais em vez de utilizar os mecanismos de busca tradicionais.

O Google, que domina o mercado de publicidade online, tem lucrado com a venda de anúncios no topo das páginas de resultados de busca. Com o crescimento do uso de assistentes virtuais como o ChatGPT, os usuários tendem a reduzir o uso dos mecanismos de busca, o que pode levar a uma queda na receita gerada pelos anúncios.

A mudança no comportamento do usuário também está afetando a forma como as empresas anunciam seus produtos e serviços online. Com a crescente demanda por respostas rápidas e diretas, as empresas de publicidade estão repensando suas estratégias e buscando novas formas de alcançar seu público-alvo.

Para lidar com esse desafio, o Google pode precisar adaptar seu modelo de negócios e explorar novas oportunidades de publicidade, como a integração de anúncios dentro dos próprios assistentes virtuais ou a criação de parcerias com empresas especializadas em inteligência artificial.

Além disso, o surgimento do ChatGPT e de outras tecnologias de inteligência artificial também levanta questões éticas e de privacidade. A coleta e o uso de dados dos usuários por assistentes virtuais para fornecer respostas personalizadas e relevantes podem gerar preocupações em relação à segurança e ao uso indevido dessas informações.

A grande questão é que o crescimento do uso de assistentes virtuais, como o ChatGPT, está forçando as empresas de tecnologia e publicidade a repensar suas estratégias e modelos de negócios. O Google, em particular, pode enfrentar desafios significativos em manter sua dominância no mercado de publicidade online, à medida que os usuários buscam respostas diretas e a concorrência aumenta. Essa mudança no cenário digital provavelmente levará a inovações e novas abordagens na forma como as empresas anunciam e interagem com seus clientes.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).