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O avanço da transformação digital nas empresas está aumentando as superfícies de ataque cibernético, segundo estudo divulgado pela Tenable. A pesquisa analisou 20 empresas listadas na B3 e identificou que 100% delas têm ativos na web que ainda utilizam o TLS 1.0, um protocolo de segurança criado em 1999 e desabilitado pela Microsoft em 2022.

Amit Yoran, CEO da Tenable, alertou que uma das falhas das empresas é transferir para a nuvem sistemas desatualizados, o que dificulta a identificação e atualização dos ativos. Ele ressaltou que os cibercriminosos estão constantemente vigiando as superfícies de ataques das organizações.

O estudo também revelou que a maioria das empresas analisadas tem uma extensa gama de ativos voltados para a Internet, com uma média de 5,7 mil ativos que precisam ser identificados e protegidos. Além disso, as empresas com presença em diferentes regiões estão mais expostas a ataques cibernéticos.

A pesquisa aponta ainda que, em média, 38% dos ativos das empresas estudadas estão disponíveis em cloud pública. Entre os três fornecedores de nuvem analisados, a Amazon Web Services se destaca, representando uma média de 64% dos ativos hospedados na nuvem.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).