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Fatos importantes:
  • Cerca de 80 policiais aprimoraram suas técnicas de coleta de vestígios de roubos e outros crimes.
  • Os ataques de malware e ransomware são abundantes no território brasileiro.

Para fortalecer a prevenção de fraudes com bitcoin (BTC) e outras criptomoedas, 80 oficiais das forças de segurança brasileiras trabalharam em conjunto com agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) e da Central Intelligence Agency (CIA) dos Estados Unidos.

De acordo com uma publicação oficial, agentes de instituições públicas e investigações no Brasil interagiram com agências de segurança norte-americanas para atualizar os métodos que utilizam para combater crimes de criptomoedas.

Da mesma forma, os agentes trabalharam para renovar as técnicas de coleta de vestígios, bem como entrevistas e interrogatórios em procedimentos relacionados ao crime cibernético.

Sobre essa atividade, o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Anderson Torres, disse que, dado o ritmo em que o cibercrime evolui, é necessário agir rapidamente para combater o crime no ambiente virtual e na deep web.

No Brasil, os crimes cibernéticos estão em alta de acordo com dados publicados pela empresa de segurança cibernética SonicWall. Em seu relatório correspondente ao ano de 2022, detalha que, entre oito países estudados, o território brasileiro foi o único a registrar um aumento de 61% nos ataques de malware ou programas maliciosos.

Além disso, o Brasil aparece na lista dos 10 países em que organizações e instituições estão expostas a ataques de malware.

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Organizações e instituições no Brasil têm quase 30% de chance de serem submetidas a ataques de malware, segundo dados coletados a partir de 2021. Fonte: Relatório SonicWall.

O Brasil também aparece em quarto lugar na lista dos 10 países que sofreram os maiores ataques de ransomware ou roubo de dados. Os cibercriminosos extraíram do território brasileiro mais de 33 milhões de dólares em bitcoin e outras criptomoedas, como resultado de diversas operações realizadas ao longo do ano passado.

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Os cibercriminosos que atacaram organizações e instituições no Brasil com ransomware no ano passado roubaram mais de US$ 33 milhões.

Uma pesquisa realizada pela empresa de cibersegurança Kaspersky revela que 56% das empresas no Brasil afirmam ter sofrido incidentes de ransomware e 54% prevêem que um ataque ocorrerá contra sua empresa em algum momento, pois consideram essa ameaça como um crime cibernético com maior probabilidade de afetar seu o negócio.

Os cibercriminosos que operam ransomware normalmente reivindicam resgates com bitcoin ou outras criptomoedas . Como a CriptoNoticias noticiou em fevereiro passado, os pagamentos desse ransomware em bitcoin e criptomoedas ultrapassaram US$ 600 milhões em 2021.

A fraude em criptomoedas também está em alta no Brasil e no restante da América Latina, o que é uma das preocupações dos reguladores do país, que estão acelerando as leis do setor.

O documento recentemente aprovado pelo Senado inclui fraude de criptomoedas no Código Penal e impõe pena de 2 a 6 anos de prisão para quem cometer crimes com criptoativos.

 

Fonte: Criptonoticias


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