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O FinSpy, também conhecido como FinFisher ou Wingbird, é um tipo de malware usado para espionagem. Ele é capaz de acessar praticamente tudo dentro dos computadores e de coletar diversas informações do usuário como, credenciais, documentos confidenciais e desviar mensagens de e-mail. Além disso, o trojan pode interceptar chats e até capturar áudio e vídeo por meio do microfone e webcam da máquina.

Especialistas da Kaspersky, empresa de segurança digital, estudam o FinSpy desde 2011. E, de acordo com eles, o malware é considerado “um dos spywares mais difíceis de detectar até hoje”.

Para ter ideia da gravidade, o FinSpy foi atualizado para controlar computadores desde o sistema de boot. Ou seja, ele age naquele processo de inicialização da máquina até o carregamento do sistema operacional, fazendo com que nem a formatação do computador resolva o problema.

O trojan consegue driblar também, outras ferramentas de segurança: ele é capaz de usar o modo de desenvolvedor em navegadores para interceptar o tráfego protegido com o protocolo HTTPS.

O FinSpy foi desenvolvido pela empresa anglo-alemã Gamma International e é fornecido exclusivamente para agências de segurança pública e inteligência. Mas, o problema é que há uma série de variações do software rodando pelo mundo, e fazendo várias vítimas.

Além da versão de computador, há também a versão mobile que pode infectar tanto dispositivos Android como iOS. E ele age do mesmo modo: dando ao cibercriminoso o controle total sobre os dados do aparelho da vítima.

Fonte: Olhar Digital


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).