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A cibersegurança é uma área fundamental para as Forças Armadas e seus militares, pois a evolução tecnológica trouxe consigo novas ameaças e desafios no campo da segurança. Com a crescente dependência de sistemas informatizados e da internet, tornou-se essencial garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações críticas para a defesa nacional.

Nesse contexto, é importante que o militar tenha conhecimentos sólidos em cibersegurança, a fim de proteger as redes, sistemas e dispositivos utilizados nas atividades operacionais e administrativas. Para isso, é necessário que o profissional compreenda os fundamentos da cibersegurança, bem como as principais ameaças e vulnerabilidades que podem comprometer a segurança das informações.

Os fundamentos da cibersegurança incluem aspectos técnicos, organizacionais e humanos, e envolvem conceitos como criptografia, autenticação, autorização, controle de acesso, gerenciamento de riscos, resposta a incidentes, entre outros. Além disso, é importante que o militar esteja familiarizado com as leis e normas que regem a segurança da informação, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Lei de Acesso à Informação (LAI) e a NBR ISO/IEC 27001.

No que se refere às ameaças à segurança da informação, o militar precisa estar atento a diversos tipos de ataques cibernéticos, como phishing, malware, ransomware, denial of service (DoS), entre outros. É fundamental que ele conheça as técnicas utilizadas pelos criminosos virtuais para explorar vulnerabilidades nos sistemas e dispositivos, e saiba como prevenir e responder a esses ataques.

Além disso, é importante que o militar esteja ciente das boas práticas em cibersegurança, como o uso de senhas fortes, a atualização constante dos sistemas e softwares, a utilização de ferramentas de criptografia, a implementação de políticas de backup, entre outras medidas de prevenção e mitigação de riscos.

Sendo assim, cabe ressaltar que a cibersegurança é uma responsabilidade compartilhada, e que todos os usuários de sistemas e dispositivos conectados à internet têm um papel importante na proteção das informações. Por isso, é fundamental que o militar esteja consciente de sua responsabilidade e contribua para garantir a segurança cibernética das Forças Armadas e da sociedade como um todo.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).