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ChatGPT, popular chatbot desenvolvido pela OpenAI, tem sido usado como ferramenta por hackers para distribuir malware e phishing. Desde o lançamento em novembro de 2022, o chatbot se tornou o aplicativo de consumo de crescimento mais rápido da história moderna, com mais de 100 milhões de usuários em janeiro de 2023.

A popularidade do ChatGPT obrigou a OpenAI a limitar o uso da ferramenta e lançar um nível pago de $20/mês (ChatGPT Plus) para indivíduos que desejam usar o chatbot sem restrições de disponibilidade. No entanto, essa mudança criou condições para que invasores aproveitassem a popularidade da ferramenta, prometendo acesso ininterrupto e gratuito ao ChatGPT Premium. As ofertas são generosas e o objetivo é induzir os usuários a instalar malware ou fornecer credenciais de conta.

O pesquisador de segurança Dominic Alvieri foi um dos primeiros a notar um desses exemplos usando o domínio “chat-gpt-pc.online” para infectar visitantes com o malware de roubo de informações Redline, sob o disfarce de um download para um cliente de desktop Windows ChatGPT.

A crescente popularidade do ChatGPT o tornou um alvo atrativo para hackers que buscam se aproveitar da falta de conscientização dos usuários em relação à segurança cibernética. Embora a OpenAI tenha tomado medidas para limitar o uso da ferramenta, os usuários ainda precisam estar vigilantes e cientes dos riscos ao interagir com chatbots e outros aplicativos populares.

A segurança cibernética é um problema crescente em todo o mundo, e é fundamental que empresas e indivíduos trabalhem juntos para proteger seus sistemas e dados. A conscientização e a educação são fundamentais para ajudar a prevenir ataques cibernéticos e garantir a segurança on-line. Com a crescente ameaça de hackers, é essencial que as pessoas estejam alertas e conscientes dos riscos ao usar aplicativos populares como o ChatGPT.

Pesquisadores da Cyble publicaram um relatório relevante, onde apresentam descobertas adicionais sobre a campanha de distribuição de malware descoberta por Alvieri, bem como outras operações maliciosas que exploram a popularidade do ChatGPT.

https://twitter.com/AlvieriD/status/1624638177695735808

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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).