blank

blank

O mundo da tecnologia da informação está em constante evolução, e os requisitos para ingressar no mercado de trabalho têm mudado ao longo dos anos. Uma das mudanças mais notáveis é a crescente aceitação de profissionais sem diplomas universitários. Empresas de tecnologia em todo o mundo estão percebendo que as habilidades práticas e as certificações são mais importantes do que o ensino superior para muitos cargos de TI.

Certificações e autodidatas estão ganhando valor no mercado de tecnologia da informação. À medida que o ritmo da inovação acelera, muitas vezes é mais importante que um profissional de TI tenha habilidades práticas específicas para lidar com as necessidades da empresa do que um diploma em uma área mais ampla de estudos. As certificações, em particular, têm se tornado uma forma popular para que os profissionais demonstrem suas habilidades. Essas certificações são emitidas por organizações respeitadas no setor de TI, como a Cisco e a Microsoft, e validam a experiência do profissional em áreas específicas, como programação, segurança da informação e gerenciamento de banco de dados.

Além disso, muitos profissionais de TI estão se tornando autodidatas, aprendendo por meio de tutoriais online, cursos on-line e experimentação própria. Isso é especialmente verdadeiro para áreas como a programação, em que muitos dos melhores programadores do mundo são autodidatas. Esses indivíduos podem ter formação em outras áreas, mas suas habilidades em programação são frequentemente o que os coloca à frente de outros candidatos com formação universitária.

Para as empresas, a não exigência de diplomas universitários para os profissionais de TI pode ter uma série de benefícios. Em primeiro lugar, isso amplia o pool de talentos disponíveis, permitindo que a empresa acesse indivíduos com experiência prática valiosa, mas que talvez não possuam diploma universitário. Em segundo lugar, isso ajuda a combater a falta de diversidade no setor de TI, uma vez que muitas pessoas de grupos sub-representados podem não ter acesso a educação universitária.

Embora ainda existam empresas que exigem diplomas universitários, a tendência é clara: certificações e habilidades práticas estão ganhando valor no mercado de TI. Para profissionais de TI, isso significa que investir em habilidades práticas e certificações pode ser tão valioso quanto uma educação universitária tradicional. Para as empresas, isso significa que ampliar o pool de talentos pode levar a uma força de trabalho mais diversificada e a um aumento da capacidade de lidar com as mudanças rápidas no mundo da tecnologia da informação.


Descubra mais sobre DCiber

Assine para receber os posts mais recentes por e-mail.

Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).