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A receita obtida pelos hackers com ataques de ransomware caiu 40% em 2022, para US$456,8 milhões, segundo dados da empresa de inteligência Blockchain Chainalysis. A queda não significa necessariamente que o número de ataques caiu, mas sim que as empresas estão reforçando as medidas de segurança cibernética e as vítimas de resgate estão cada vez mais relutantes em pagar as demandas dos invasores.

A Chainalysis destacou que a natureza da blockchain está tornando cada vez mais difícil para os invasores escaparem. Ao mesmo tempo, os invasores de ransomware estão usando exchanges centralizadas de criptomoedas com maior frequência para realocar os fundos.

Em insights compartilhados com a Chainalysis, o analista de inteligência de ameaças Allan Liska, da Recorded Future, disse que a declaração consultiva do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos Estados Unidos em setembro de 2021 pode ser parcialmente responsável pela queda na receita:

“Com a ameaça de sanções se aproximando, há a ameaça adicional de consequências legais por pagar [atacantes de ransomware].”

Embora pareça que a concorrência no mundo do ransomware está aumentando, muitas das novas cepas estão sendo executadas pelas mesmas organizações.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).