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O PIX está comemorando dois anos esse mês. Trata-se de uma ferramenta que acelerou muito a digitalização de pagamentos, além de abrir uma oportunidade para novos golpes.

Para que as pessoas possam se proteger e evitar qualquer problema, separei quatro dicas simples para usar o Pix de maneira mais segura.

Nunca tenha as suas senhas anotadas

Se o seu celular for roubado, mesmo que você utilize biometria, ele poderá ser desativado e o aplicativo do banco acessado por senha. Os ladrões irão vasculhar notas e e-mails, em busca de arquivos com senhas anotadas.

Não aceite o comprovante do Pix, confira sua conta.

Se você vende alguma coisa, e recebe via PIX, nunca aceite apenas o comprovante para liberar a venda, sempre confira a sua conta antes de fazer a liberação. Transferências via PIX são instantâneas e é muito fácil falsificar um comprovante de pagamento, por isso sempre verifique o seu extrato para garantir que o dinheiro realmente foi creditado.

Evite criar chaves por todo lugar 

Muitas Fintech, carteiras digitais e aplicativos de fidelidade te permitem criar chaves Pix, porém você deixa de usar o aplicativo, mas não remove a chave PIX deixando seus dados vulneráveis. Por isso tenha chaves PIX apenas nas instituições que você mantém um relacionamento frequente.

Prefira usar chaves aleatórias

Em um eventual vazamento de dados, como o ocorrido no último mês e reportado pelo banco central, as chaves PIX podem ser usadas como meio para conseguir mais dados do usuário para aplicação de golpes. Para dificultar a vida dos golpistas e tornar seus dados mais seguros, sempre prefira utilizar chaves PIX aleatórias ao invés do seu CPF ou celular.

Autor: Rafael Franco


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).