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A Agência Espacial Europeia (ESA) desafiou especialistas em segurança cibernética a interferir na operação do nanossatélite OPS-SAT de demonstração. Os participantes utilizaram técnicas éticas de ataques hackers para assumir o controle de sistemas essenciais do satélite, como o sistema de posicionamento global, o sistema de controle de atitude e a câmera integrada. A equipe de segurança cibernética ofensiva da Thales trabalhou com a Instalação de Avaliação da Segurança de Tecnologia da Informação (ITSEF) do Grupo neste exercício, que destacou a necessidade de resiliência cibernética no ambiente operacional específico do espaço.

A equipe da Thales explorou diversas vulnerabilidades e introduziu códigos maliciosos nos sistemas dos satélites, comprometendo os dados enviados à Terra e modificando as imagens capturadas pela câmera do satélite. A demonstração foi realizada para ajudar a avaliar o impacto potencial de um ataque cibernético real e suas consequências para os sistemas civis.

Durante o exercício, a ESA manteve acesso aos sistemas de satélite para permanecer no controle e garantir o retorno às operações normais. A Thales tem mais de 40 anos de experiência em segurança cibernética e atividades espaciais e aplica os princípios de “segurança cibernética por design” aos produtos que desenvolve para operadoras de satélites e agências espaciais.


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Marcelo Barros
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente sou o editor-chefe do Defesa em Foco, revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança. Em parceria com o guerreiro cibernético Richard Guedes, administramos o portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética, com parceria estratégica com o Instituto CTEM+ (www.ctemmais.org). Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).